Minha alma

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Minha alma vive o lamaçal das idéias
a beira do abismo gritei tantas vazes
mas o socorro era um eco rouco
de fantasias cheias do vazio que me cerca

sitiado na escuridão da incompreensão
ansiava pelo esclarecimento da solidão
perdido no vácuo da ausência
achei o espaço irracional da saudade

rumo a degradação da razão
encontro o caminho das lembranças
vagando pela hoste dos sentimentos
antevistos pelo opróbrio da realidade

esquecido na penúria da sensibilidade
esperava explicar o silêncio das emoções
                                                                                    deixado à mercê do obscuro discurso
                                                                                    verifiquei a sensação da minha alma.
Marcondes Schifter

Posted by Nataniel M. @ 16 setembro 2010

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